Setor de mineração tem peso elevado em economias da AL e África

17/10/11

A indústria mineral, ao mesmo tempo em que perde peso em vários países desenvolvidos, ainda tem forte participação no PIB de nações da América Latina e da África. São países em desenvolvimento ou detentores de ricas reservas minerais em seus territórios.

No Chile, por exemplo, que é o maior produtor mundial de cobre, a mineração representa quase 19% do PIB. O Peru é o segundo da região latino-americana, com 13,6%, e a Bolívia vem a seguir, com 5,7%. O setor, no Brasil, apesar de quarto maior do mundo, responde por 2,3% do PIB.

A importância dessa atividade na economia de alguns países é mais saliente quando se olha os números do continente africano. Na Zâmbia e Mauritânia, o valor da produção mineral supera 25% do PIB. Em Gana, chega a 16,7%, no Congo, 12,8%, e na Guiné, 10,7%. Tem peso significativo ainda na África do Sul (6,7%), no Zimbábue (6,5%), em Botsuana (5,5%) e na pequena República da Gâmbia (5,7%).

O estudo retrata que enquanto sobe a participação dos países emergentes – China, Brasil, Índia e Rússia, além de Austrália, Chile e Peru – na produção mineral, nações desenvolvidas como os EUA, que têm elevado consumo dessas matérias-primas, abrem mão do crescimento no setor.

O mercado americano, em 1978, segundo os dados do USGS, importava 100% de suas necessidades de sete bens minerais. Em 2009, esse número saltou para 19. A produção mineral tem apenas 0,25% de participação no PIB dos EUA.

Em países desenvolvidos da Europa, como Alemanha, Reino Unido, Itália e França, a mineração significa menos de meio percentual no PIB. No Japão, mero 0,1%.

Fonte:  Valor Econômico

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