Gestão de Risco

11/07/20

A ACMinas através dos seus Conselhos Empresariais de Mineração e Siderurgia e de Seguros promoveu reunião, no dia 30 de junho, de forma remota com a participação do engenheiro de Minas e de Segurança do Trabalho, Reginaldo Lapa, que abordou o tema “Simplificando a Gestão de Riscos”. Definindo risco como uma régua cuja escala combina a probabilidade de ocorrência de um evento com a severidade da sua consequência Lapa iniciou sua apresentação. “É uma variável intrínseca ao processo decisório. A escala do risco pode ser quantitativa, qualitativa ou semiquantitativa. Não existe risco zero no mundo real. Gestão de risco é uma ação coletiva, dinâmica e que envolve toda a organização”, destacou Lapa.

Em sua apresentação Lapa frisou a importância de redesenharmos os mapas mentais dos gestores para poder considerar a Segurança de uma forma em geral, mas destacando a Segurança do Trabalho, como um Centro de Lucro e não como um Centro de Custo como muitos gestores atualmente a consideram. Ele destacou também que as organizações ainda não se preparam para resultados catastróficos. “Enxergam a segurança como um centro de custo e enquanto os tomadores de decisão enxergarem desta forma continuaremos com estes acontecimentos catástraficos, que tem ocorrido com mais frequência”.

Sobre os aspectos de gestão de riscos relacionados ao avanço da tecnologia Lapa disse que a questão tecnológica e também científica já é uma realidade. Mas questionou se as empresas estão dispostas a investir neste risco. “Tem empresas que não acreditam que isto vá acontecer com elas. É tal qual esta pandemia, tem pessoas que não acreditam e que seria uma jogada política e não ligam, mas tem as pessoas que acreditam sim e que se cuidam. Mas elas precisam saber que isto já é uma realidade e devem se preparar e pensarem em uma solução” , finalizou.

 O presidente do Conselho Empresarial de Seguros, Sérgio Frade, destacou que gerenciar riscos, de forma responsável, tem implicações diretas nos resultados e na sobrevivência das empresas, inclusive junto aos seus clientes e fornecedores. “Não podemos esquecer que a possibilidade de realização do risco, nunca é nula, dado a sua característica ou estado do que pode acontecer; aquilo que é possível, que ocorre de maneira inesperada. A probabilidade, por sua vez, pode ser baixa, média ou alta em função da exposição aos riscos. Alguns segmentos empresariais têm maior exposição em função da natureza de suas atividades”.

O nível de perdas para uma organização dependerá, exclusivamente, do nível de proteções contra os riscos inerentes à sua real exposição e a gravidade dos danos, obviamente será proporcional á falha ou inexistência de proteções, explicou Frade. “Daí, a importância do Gerenciamento de Riscos de uma organização! Identificar, avaliar, tratar e controlar RISCOS, são atividades, que constituem o processo do Gerenciamento de Riscos”, ressaltou.

Já o presidente do Conselho Empresarial de Mineração e Siderurgia, Adriano Espeschit, ressaltou a importância do debate do tema no âmbito da Mineração e Siderurgia, duas das mais tradicionais atividades do estado, além da experiência do palestrante.

Lançamento

Na oportunidade o engenheiro fez o lançamento, de forma virtual, do livro que leva o mesmo nome da palestra. O livro “Simplificando a Gestão de Riscos” agrega toda a sua experiência de mais de quatro décadas em empresas de diversos portes e diferentes segmentos econômicos, conduzindo e orientando a gestão de riscos ocupacionais e ambientais além de trazer sua bagagem na função como educador na formação de gestores e profissionais de segurança e meio ambiente.

Engenheiro de Minas Reginaldo Lapa, profissional com ampla experiência, em vários ramos da economia com destaque para atividades industriais, montagens, fabricação e serviços, especialmente na área de Engenharia de Minas, atuando principalmente nos seguintes temas: segurança do trabalho, gerenciamento de riscos.

Para mais informações e solicitar a apresentação mande um email.



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